O CAPITAL E SUAS METAMORFOSES
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OBJETO
DE DESEJO
Diante do fracasso da tentativa de alentar o desenvolvimento no pós-guerra, o mundo pode estar passando por uma “grande transformação” no campo econômico. Contrariamente ao que seria desejável, no entanto, a economia estaria tratando de libertar-se dos “grilhões da sociedade”.
Ao desenhar, nesta obra, tal perspectiva sombria, que resultaria da frágil resistência à redução da vida humana à mera relação de troca, Luiz Gonzaga Belluzzo também sinaliza para uma saída. Ainda que esta tenha de brotar de uma situação limite, em que se torne intolerável para a maioria das pessoas a sensação de estar nas mãos de “tropas de uma ‘racionalização’ sufocante”.
Um ou outro cenário, de todo modo, brotam da mesma matriz: o capitalismo contemporâneo, que o autor aborda em alentadas análises nos cinco ensaios deste livro. No percurso para flagrar as artimanhas do capital e tentar compreender as consequências de suas metamorfoses, o autor retorna principalmente a Marx e Keynes, demonstrando a proximidade do pensamento de ambos e sua utilidade para analisar a economia contemporânea em sua complexidade. Mas ele também leva em conta aqui a voz dos movimentos sociais contestatórios.
Belluzzo constrói, assim, um panorama de múltiplas faces acerca de algumas questões centrais do mundo moderno, como a financeirização da economia e a incapacidade do desenvolvimento capitalista de atender aos anseios de ascensão, que incentiva e do qual se nutre. O autor também discute a visão de Marx sobre o caráter despótico do capitalismo e se contrapõe à tese de que o domínio das finanças na economia denunciaria um “descolamento” da valorização fictícia dos estoques de riqueza em relação à geração de valor na esfera produtiva - para o Belluzzo, ao contrário, essa hegemonia revela o desenvolvimento de novas formas, ainda mais avançadas, de valor.
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