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OBJETO
DE DESEJO
William Carlos Williams (1883-1963) nasceu em Rutherford, New Jersey, onde haveria de regressar para exercer medicina quase até à sua morte. Ainda adolescente, Williams foi para a Europa, estudou na Suíça, depois no liceu Condorcet. De regresso aos Estados Unidos foi admitido na Pennsylvania Medical School onde conheceu Ezra Pound, Marianne Moore e Hilda Doolittle (H.D.). O seu primeiro e ainda tradicional livro de poemas surgiu em 1909, ano em que partiu de novo para a Europa com o objectivo de se especializar em pediatria na Universidade de Leipzig. Mas, ao contrário de Pound ou Eliot que se fixaram na Europa, William Carlos Williams voltou à Rutherford natal, casou em 1912 e instalou-se num casarão da Ridge Road. Embora participando na intensa vida literária de Nova Iorque, e ligando-se por algum tempo aos imagistas, desde cedo — e como diz na sua Autobiografia — se dedicou à «redescoberta de um impulso primordial, do princípio elementar de toda a arte, as condições locais.» A sua pesquisa levou-o a uma poesia ligada ao cotidiano, mas directa e áspera, na linha dos expressionistas alemães, ou de italianos como Ungaretti. Paterson, seu testamento, (depois dele escreveu apenas Pictures From Brueghel) é, nas palavras de Jorge de Sena, «uma tentativa de epopeia do homem contemporâneo, centrada numa pequena cidade de província.» Williams foi admirado por Allen Ginsberg, Robert Lowell e Wallace Stevens. E muitos outros poetas, sobretudo em tempos mais recentes, sublinharam a importância e modernidade da sua obra. «Williams mostra-se moderno e bem americano sobretudo na recusa de qualquer conteúdo que se possa dizer poético por virtude natural.» Eugenio Montale A sua «poesia surge do solo mais inesperado. Continua a partir rochas e a achar poemas.» T.S. Eliot
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