Esta coletânea nacional traz um complexo debate sobre descolonialidade, decolonialidade e pós-colonialidade, a partir da perspectiva da interseccionalidade nas análises sobre racismos, violências de gênero, misoginia, sexismos, preconceitos de classe e faixa etária, de estigmas ligados à escolaridade e aos locais de moradia, de rotulações depreciativas pela militância em movimentos sociais e por participações em sindicatos, por locais de nascimento e regionalismos, por sectarismos e fundamentalismos culturais, entre outros aspectos e processos valorativos. Os trabalhos são fruto de pesquisas e experiências profissionais de longa data bem como de saberes materialistas de cunho transdisciplinar. O conceito de governamentalidade se torna um dispositivo operativo importante nas problematizações das práticas de gestão da vida, dos grupos sociais e nos processos de resistência presentes nas práticas sociais, políticas, culturais, históricas, subjetivas e ecológicas. Leitores(as) poderão encontrar nestes textos, prismas e abordagens ligadas à produção da diferença e aos estudos culturais, decoloniais, histórico-sociais e da produção da subjetividade.